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Empresas afectadas pelo apagão reclamam mais de 230 mil euros

Seguradora da EDP vai efectuar vistorias em comércios e indústrias da cidade

O apagão da Guarda, ocorrido na madrugada de 1 de Junho, terá provocado mais de 230 mil euros de prejuízos em comércios e empresas da cidade. A Associação Comercial (ACG) e o Nerga – Associação Empresarial da Região da Guarda continuam a apurar valores, mas os seus responsáveis admitem que o montante possa ser superior uma vez que houve reclamações feitas directamente nos serviços da EDP.

A ACG recebeu 17 reclamações de empresas de restauração, supermercados e estabelecimentos com portas automáticas que não abriram nessa manhã, que invocam prejuízos da ordem dos 30 mil euros. Já o Nerga contactou 110 empresas da zona afectada pelo corte de energia, que durou mais de 15 horas, e apurou danos que ultrapassam os 200 mil euros em cerca de 70 dessas sociedades. De acordo com Álvaro Estêvão, secretário-geral, trata-se de empresas que foram afectadas por «avarias em equipamentos, tiveram produtos estragados e registaram quebras de produção». Todos estes processos vão agora ser enviados para a EDP, cuja seguradora irá realizar brevemente uma vistoria às empresas afectadas. Tanto o Nerga como a ACG já diligenciaram junto das entidades competentes para a rápida resolução dos problemas provocados pelo corte de energia. O secretário de Estado Adjunto da Indústria e da Inovação, os presidentes da comissão executiva da EDP e da AIP, bem como o autarca da Guarda já receberam de resto um levantamento preliminar dos prejuízos causados. O Nerga disponibilizou ainda à EDP os seus «meios logísticos e técnicos». Continuam desconhecidas as causas do apagão.

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