A construção da futura Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (UBI) deverá ser adjudicada ao consórcio formado pelos “Empreiteiros Casais” e as “Construções Gabriel A.S. Couto, S.A”. Esta é a decisão da comissão de análise, presidida por Correia Pinheiro, administrador da UBI, que entre 12 interessados optou pela proposta da construção do edifício por 12,9 milhões de euros num prazo de 397 dias.
«A redução de 600 para 397 dias pelo mesmo preço» foram, aliás, os critérios que a comissão mais ponderou para atribuir a ambicionada obra ao consórcio “Empreiteiros Casais / Construções Gabriel A.S. Couto, S.A”, explica Correia Pinheiro, aliada a uma «avaliação técnica» da proposta. Dos doze interessados na obra, que “O Interior” deu a conhecer na edição passada, esta foi a mais barata e no menor tempo possível. No entanto, a adjudicação da obra ainda está sujeita à audiência dos outros concorrentes por um prazo de dez dias para que estes possam ter conhecimento do projecto vencedor e reclamar caso não concordem. Se não houver objecções, a obra será remetida para o reitor para este poder apresentá-la ao Ministério da Ciência e do Ensino Superior (MCES) e assim ser homologada. O edifício mais caro da UBI, dedicado essencialmente ao curso de medicina, terá uma área aproximada a 18 mil metros quadrados e um custo total na ordem dos 22 milhões de euros (sem IVA) financiada em 75 por cento pelo Programa de Desenvolvimento Educativo para Portugal (PRODEP) e em 25 por cento pelo Programa de Investimento e Desenvolvimento das Despesas da Administração Central (PIDDAC).