Na penúltima jornada da primeira volta, o Fornos de Algodres deslocou-se a Vila Nova de Foz Côa e não conseguiu melhor que um empate a duas bolas com a equipa local, atrasando-se na luta pelo título e pelo regresso ao Nacional.
O jogo começou equilibrado com o primeiro golo a aparecer aos 11 . Livre de Fábio para a área, onde surgiu Quim Teixeira a cabecear certeiro. Passado pouco tempo, os visitantes podiam ter ampliado a vantagem, mas Rebelo permitiu a defesa a Valter. O Foz Côa reagiu bem ao golo sofrido e, aos 17 , após um contra-ataque, Leonardo apareceu no meio dos defensores contrários a fazer o empate com um pontapé colocado. A partir daqui, as jogadas de perigo dividiram-se para os dois lados. Silva rematou, colocando a bola junto à trave, mas Inácio sacudiu. Já perto do intervalo, numa bela jogada de ataque, Mário Jorge abriu na esquerda para Rebelo, que cruzou para Bruno Felipe, ao segundo poste, fazer o segundo golo do Fornos.
Para a segunda parte, o jogo continuou na mesma toada, com as duas equipas a tentarem criar perigo. Logo nos minutos iniciais, Rocha rematou para defesa de Inácio. Depois foi Felipe Gomes que rematou para Valter defender. Aos 80 , surgiu novamente o empate através de uma grande penalidade. Num lance duvidoso, Galhardo caiu na área e o árbitro apontou para a marca de castigo máximo. Curiosamente, foi o guarda-redes Valter que marcou o penalti, fazendo o 2-2. Até ao final da partida, surgiram mais algumas jogadas de perigo para ambas as equipas. Contudo, o resultado não sofreu mais alterações. O trio de arbitragem, chefiado por Fernando Dias, fez um trabalho que levanta algumas dúvidas, principalmente no lance da grande penalidade e noutras jogadas ocorridas na segunda parte.
João Ferreira
