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Eleição da Associação deve ser mais cedo

Mariana Marques, nova Presidente da Associação de Estudantes (AE), ao EXPRESSÃO

Como é ser presidente da Associação de Estudantes (AE)?

Posso dizer que esta nova AE não tem uma presidente, mas várias. É o conjunto das variadas ideias e diferentes personalidades do grupo de amigos que começou por criar a Lista W. Apesar disso, afirmo que ser presidente da AE é uma sensação fantástica, uma vez que não só é agradável ser reconhecida e valorizada na comunidade escolar, como poder ajudar e interferir nela.

Que actividades tendes previstas até ao final do ano? Já fizestes ou estais a fazer alguma actividade?

Até ao final do ano, a AE tem previstas várias actividades a nível desportivo, cultural, tecnológico e mesmo a nível social. A comemoração de dias festivos, a eleição de Miss e Mr. Liceu, torneios desportivos e Quizzes educativos/culturais são algumas das actividades que tencionamos fazer. Devido ao pouco tempo que ainda tivemos, apenas ainda uma actividade está a decorrer – um Torneio de Futsal.

Como está a situação da sede da AE?

A sede da AE, até hoje, parecia ainda estar com alguns problemas, uma vez que as obras dificultam substancialmente o avanço da mesma. Porém, já com a chave e o espaço limpo, vamos iniciar o nosso trabalho, apesar da falta de algum mobiliário.

O que é que te preocupa mais como problemas dos alunos?

Como problemas principais dos alunos, preocupo-me nomeadamente com a eficácia do ensino e as saídas profissionais. Por vezes, o desfasamento que existe entre a escola e a família em determinadas situações é considerável, sendo que considero que as famílias deveriam assumir uma grande parte da responsabilidade da educação que às vezes não acontece. É óbvio que vivemos em termos sociais tempos bastante conturbados e penso que esta conjuntura nos prejudica a todos em termos de escola.

Há questões de funcionamento da escola que poderiam ser melhoradas? Quais?

Claro que há, em tudo há sempre algo que pode ser melhorado. Para os alunos, a deslocação entre a escola e os pavilhões desportivos é de certo modo limitada, uma vez que a distância que os separa é um pouco extensa, provocando alguns atrasos.

E as obras? Que transtornos têm trazido?

Apesar das obras serem fundamentais para que a escola seja melhorada, é óbvio que trazem transtornos, nomeadamente em termos de instalações, tendo como consequência tudo o que advém dessa “irregularidade”.

Que alunos são responsáveis na direcção da AE por cada sector?

Na direcção da AE, os cargos estão distribuídos de acordo com as diferentes personalidades e capacidades de cada um. No sector desportivo, Luís Paixão; no sector tecnológico, Ricardo Cardão; no sector cultural, Álvaro Alves; no sector social Isabela Rekhoum.

A data da eleição não devia ser antecipada para Outubro de forma a dar mais tempo à AE para trabalhar? Que opinião tens sobre isto?

Tenho a afirmar que, sem qualquer dúvida, para a nova AE, as eleições serem realizadas mais cedo seria fundamental, uma vez que as actividades que se pretendem sempre fazer ao longo do ano e a organização adequada para que tal aconteça devem ser feitas com algum tempo de antecedência.

A AE pode ser mesmo útil para a escola?

Obviamente que sim. A AE deve funcionar como elo de ligação entre alunos e a restante comunidade escolar, sejam pessoal docente, professores e todos os outros funcionários. Através das suas actividades, ajudar a estimular e promover uma escola agradável, eficaz e efectiva.

Já tiveste algum encontro com o director da escola? Que assuntos trataste?

Sim, vários. Em conjunto com mais elementos da AE, tratámos do funcionamento da sede, do seu mobiliário e da autorização para a realização do Torneio de Futsal.

Vês-te mais reivindicativa ou mais colaborante com a direcção da Escola?

Não sinto que a balança pese mais para um dos lados especificamente. De facto, pode haver áreas em que me sinto com uma maior necessidade de reivindicar, e noutras áreas sinto que a colaboração mútua é fundamental.

O que quer ser no futuro a Mariana Marques?

O futuro é simplesmente relativo: está tão próximo, mas tão longínquo. Assusta o exagero de tempo que vai demorar segundos a passar. Assim, a Mariana Marques quer ser uma cidadã activa, uma cidadã comum, uma cidadã feliz e realizada. É óbvio que tenho o corpo a transbordar de objectivos para cumprir e sonhos para realizar, sendo que estes voam sempre bem alto. Ao longo do meu caminho, penso que o humanismo vai estar sempre presente na minha forma de ser e estar na vida. O futuro ir-se-á desenrolar neste misto de sonhos e objectivos que espero alcançar, tendo sempre presente os obstáculos que terei que vencer e, na memória, aqueles que estarão comigo até à eternidade.

Eleição da Associação deve ser mais cedo

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