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Eduardo Brito quer jovens e negócios no centro da Guarda

Candidato do PS à autarquia promete criar fundo de um milhão de euros para empreendedorismo e apoio às empresas, bem como um condomínio para jovens e pequenas iniciativas empresariais no centro da cidade

«Sem negócios, sem empresas e sem jovens, a Guarda muito dificilmente terá futuro porque atualmente estão invertidas as prioridades», considera o candidato do PS à Câmara da cidade mais alta, que inaugurou a sede de campanha, junto à rotunda da central de camionagem, na sexta-feira. Na sessão, os socialistas anunciaram que Fábio Pinto, presidente da Federação da JS, será o candidato à Junta de Freguesia da Guarda.

Perante uma sala cheia de apoiantes – onde a presença do antigo líder da concelhia do PSD Jorge Libânio foi a mais notória –, Eduardo Brito divulgou algumas das suas propostas para contrariar este aviso e a primeira será criar um fundo de um milhão de euros para promover o empreendedorismo jovem e apoiar as empresas. «Esse fundo será liderado por uma entidade independente da autarquia e desafiarei as empresas, o Estado e a banca a pôr lá algum dinheiro», disse o cabeça-de-lista, que também anunciou que, se for eleito, implementará um condomínio para jovens e pequenas iniciativas empresariais no centro da cidade. «Temos que levar os negócios para essa zona porque a festa é efémera, o que a Guarda precisa é de economia», afirmou Eduardo Brito. O socialista assumiu ainda a criação de um gabinete de atração de investimento com «os meios necessários para ir por esse mundo fora, como outros municípios vizinhos já fazem, procurar quem queira investir na Guarda».

O candidato comprometeu-se igualmente a reivindicar para a cidade a instalação de um Centro Nacional de Investigação e Promoção da Agricultura Biológica e garantiu que vai baixar as tarifas de água e saneamento, as taxas municipais e o IMI. «Se a Câmara tem dinheiro distribua-se pelas famílias. Ter as tarifas mais baixas, isso sim seria um grande cartaz», declarou o atual presidente da comissão política distrital do PS. Outra medida será disponibilizar aos munícipes informação sobre os concursos públicos através de um equipamento que ficará disponível no átrio dos Paços do Concelho. O cabeça-de-lista garantiu também que, com ele, «o tempo do quero, posso e mando» estará enterrado. Até lá, Eduardo Brito sublinhou que «queremos e vamos exigir a aprovação» da candidatura da remodelação do Pavilhão 5 do Hospital Sousa Martins.

Antes do candidato interveio António José Dias de Almeida para dizer que «o que aconteceu em 2013 foi um parêntesis, foi um episódio mais marcado por festas, festinhas e festarolas e por muito despesismo. Temos que fechar esse parêntesis no dia 1 de outubro». Ciente do desafio que o candidato tem pela frente, o presidente da Comissão de Honra da candidatura assinalou que Eduardo Brito teve «a coragem de dar o peito às balas» antes de sublinhar que no PS «não fingimos que somos democratas». Na mesma sessão, a mandatária Luísa Campos comparou as sucessivas festas promovidas pela autarquia liderada por Álvaro Amaro «ao circo dos robertos, só que neste caso o dinheiro é recolhido antes através do IMI e das tarifas da água e saneamento», afirmou. Irónica, a responsável acrescentou que «seria tão bom que as festas servissem para festejar os avanços da cidade, mas não são».

Luis Martins «A festa é efémera, o que a Guarda precisa é de economia», declarou Eduardo Brito na abertura da sede de campanha

Comentários dos nossos leitores
Mike mikealfa@hotmail.com
Comentário:
Parabéns, terás o meu voto e irei continuar pela Guarda, caso não cumpra mudarei de residência como já fizeram uns milhares.
 

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