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Editorial

O imperativo do ajustamento da economia portuguesa e do equilíbrio das contas públicas implica uma redução significativa do consumo e do investimento por parte do Estado, das empresas e das famílias que teve como consequência a recessão que o país hoje atravessa.

A contração da economia portuguesa só não tem sido mais acentuada por causa do aumento das exportações que se tem vindo a verificar.

Nada que não estivesse já previsto.

Porém, o ritmo de crescimento das exportações deverá ser mantido (ou aumentar).

Para isso, é fundamental uma alteração na mentalidade dos empresários, alteração essa que está a decorrer. Atualmente há uma boa parte de empresários, independentemente da sua dimensão, que vê o mercado externo como uma oportunidade que não pode deixar escapar.

Na nossa região, micro empresários dos mais variados sectores da atividade económica, como por exemplo, os lacticínios, os enchidos e fumados, a transformação de rochas ornamentais (granitos), as serralharias de alumínios, as carpintarias, etc, que até há bem pouco tempo pensavam apenas no mercado interno, colocam hoje os seus produtos em diversos países do mundo.

Assim e considerando a importância vital das exportações na nossa economia, torna-se necessário a eliminação de algumas barreiras às exportações que ainda persistem e a criação de incentivos à internacionalização, que, depois, os empresários farão o resto.

Rogério Tenreiro

Secretário-geral da AENEBEIRA

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