A economia não registada atingiu o valor mais elevado de sempre em 2011, com um peso de 25,4 por cento do Produto Interno Bruto nacional
A economia paralela atingiu no ano passado um peso de 25,4 por cento no Produto Interno Bruto, acentuando a tendência crescente que vem registando desde o 25 de Abril de 1974, quando equivalia a 13,9 por cento do PIB. Nos últimos anos, a crise e as medidas de austeridade elevaram os valores para 22,5 por cento em 2008, 24,2 por cento em 2009 e 24,8 por cento em 2010, ultrapassando a barreira dos 25 pontos percentuais em 2011.
As conclusões são do Índice de Economia Não Registada, elaborado pelo Observatório de Economia e Gestão de Fraude e que foi apresentado esta manhã na Faculdade de Economia do Porto. Os responsáveis deste organismo apontam como causas para este fenómeno a subida dos impostos e das contribuições para a Segurança Social, assim como da taxa de desemprego, e admitem que «a tendência é para continuar a aumentar em 2012».
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