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«É um crime o novo bloco do Hospital da Guarda continuar fechado»

Coordenador do PS para a área da Saúde criticou Governo por «não se comprometer com o avanço da segunda fase, nem com a abertura da primeira»

António Serrano, coordenador do PS para a área da Saúde, considera «um crime» que o novo bloco do Hospital Sousa Martins, na Guarda, continue fechado.

«É importante a abertura deste novo edifício. Está concluída a primeira fase. Tem excelentes condições, é um projeto de grande qualidade e uma vez aberto, significa uma melhoria da qualidade da saúde para o distrito da Guarda», disse o deputado no final de uma visita ao novo bloco no passado dia 18. O socialista recordou que o pavilhão representou um investimento de 47 milhões de euros e criticou o Governo por «nada dizer

sobre esta obra, não se comprometendo com o avanço da segunda fase, nem com a abertura da primeira, já executada». Nesta visita, António Serrano esteve acompanhado de Paulo Campos, deputado eleito pelo círculo da Guarda, André Figueiredo, natural de Seia mas eleito pelo Porto, e vários dirigentes e autarcas locais do PS. Após reunir com a presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS), Ana Manso, o deputado afirmou que o Ministério da Saúde «vai ter de dizer se quer concluir ou não este equipamento e se quer ou não abrir uma unidade que é fundamental e indispensável para prestar melhores cuidados de saúde» aos utentes do distrito.

«É uma decisão política que tem de ser tomada», acrescentou, dizendo que «não basta haver empenho» da administração da ULS para a abertura do equipamento. De resto, o coordenador do PS para a área da Saúde recordou que o seu grupo parlamentar já apresentou dois requerimentos sobre o Hospital Sousa Martins na Assembleia da República e, caso a situação se mantenha, apresentará «um projeto de resolução» na reabertura dos trabalhos a solicitar ao Governo a conclusão da obra. As obras no novo Hospital da Guarda iniciaram-se em maio de 2009, mas estão paradas desde o segundo semestre de 2011 por dívidas de mais de oito milhões de euros ao consórcio construtor.

«É um crime o novo bloco do Hospital da
        Guarda continuar fechado»

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