Dias Loureiro foi homenageado em Aguiar da Beira, sua terra natal, na passada quarta-feira, Dia de Portugal. Na mesma cerimónia em que foi relembrado o antigo presidente da Assembleia Municipal, foram ainda homenageados todos os presidentes de Junta eleitos (desde 1974), todos os membros da Assembleia Municipal eleitos (desde 1974), bem como antigos presidentes da Assembleia Municipal, vereadores e presidentes de Câmara.
Foram ainda laureados, por parte da Câmara, os funcionários mais antigos, ao serviço do município e quatro associações do concelho: Associação Humanitária dos Bombeiros, Associação Desportiva Recreativa e Cultural de Aguiar da Beira; Associação Desportiva Recreativa e Cultural Penaverdense e Clube Cultural e Recreativo de Carapito. O antigo administrador da Sociedade Lusa de Negócios, que detinha o Banco Português de Negócios (BPN), de 57 anos de idade, mantém amigos e ligações familiares e políticas a Aguiar da Beira, tendo sido presidente da Assembleia Municipal entre 1997 e 2005. O presidente da Câmara de Aguiar da Beira frisa que Dias Loureiro «foi e é» uma pessoa muito presente na vila, onde existe uma das primeiras sucursais do BPN, por baixo da casa onde vive a sua mãe.
«Tem uma vida muito ocupada mas nunca esqueceu a sua terra e as suas gentes. Procura vir com assiduidade e conviver com as pessoas daqui», num convívio que muitas vezes se estende durante a noite «para jogar às cartas e ao xincalhão» com os amigos, realçou Fernando Andrade em declarações à Agência Lusa. De acordo com o edil, pode «aprender-se muita coisa» com Dias Loureiro, «um homem muito humano e muito sensível aos problemas sociais». Trata-se de um «humanista por excelência, daí a razão porque todos nós o admiramos e temos por ele um grande apreço, porque dele vêm bons exemplos e há-de ser, com certeza, um exemplo a seguir nesta terra e neste país», reforçou. Deste modo, Fernando Andrade está convencido de que, em Aguiar da Beira, «a maioria absoluta das pessoas continua a ter por ele a mesma admiração e não acredita sequer, daquilo que o acusam, que ele tenha alguma culpabilidade».