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Desabafos…

Não tenham ilusões! Não é a criação de um novo serviço num qualquer hospital que vai resolver os problemas de falta de sensibilidade dos profissionais de saúde…

Fiquem atentos! Acompanhem o percurso de alguém que entra no serviço para ser intervencionado e num curto espaço de tempo deixa de fazer parte de quem cá anda!

Como se explica que o responsável por todo o processo cirúrgico a uma prótese da anca não tenha conhecimento de que o seu paciente tenha, poucos dias depois, dado novamente entrada nos serviços hospitalares?!

Com que termo se define um médico que mesmo depois de informado do sucedido pela família, não tenha sequer visitado o paciente, já sem falar no seu dever e obrigação de tentar saber pormenores do seu estado clínico, ao fim e ao cabo resultante da sua acção?!…

Não haverá riscos adicionais para um paciente com trombo-embolia pulmonar que confia no à vontade de um dito profissional de saúde que age como se de uma gripe se tratasse?! E como se chegou a esta palavra de sete e quinhentos para designar o estado de saúde de alguém?!..

As pessoas que têm a infelicidade de ficar doentes não são sinónimo de abandono familiar. Muitas delas fazem parte de uma família que se preocupa com o seu estado de saúde, que tenta por todos os meios perceber os meandros de cada fase e, acima de tudo, que a AMA! Mantenham-se os familiares informados, alertem-se os mais próximos para os cuidados e as possíveis consequências! Por vezes, um simples gesto faz toda a diferença!

A.V., Guarda

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