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Deolinda regressam ao TMG com outras histórias

Concerto de apresentação do novo álbum “Outras Histórias” na Guarda está esgotado há algumas semanas

Os Deolinda regressam ao TMG no sábado (21h30) para apresentar o seu último álbum, “Outras Histórias”. Mas o concerto já está esgotado há algumas semanas.

Neste quarto trabalho discográfico, registado em coprodução com João Bessa, o destaque vai para as participações de Manel Cruz (Ornatos Violeta), que aparece em dueto com Ana Bacalhau no tema “Desavindos”, e de Riot (Buraka Som Sistema), numa inesperada colaboração em “A Velha e o DJ”. Outra participação inesperada neste disco é a da Orquestra Sinfonietta de Lisboa, conduzida pelo maestro Vasco Pearce de Azevedo, com os arranjos para cordas escritos por Filipe Melo. “Outras Histórias” foi lançado três anos após “Mundo Pequenino”, que projetou a banda de Ana Bacalhau para o estrelato da música nacional. São dos Deolinda alguns dos temas marcantes da banda sonora do país nos últimos oito anos. Com a sua música o grupo conseguiu uma profunda relação afetiva com o público, o que lhes tem assegurado uma das carreiras mais bem sucedidas da música portuguesa.

O quarteto formado por Ana Bacalhau (voz), Pedro da Silva Martins (guitarra), Luís José Martins (guitarra) e José Pedro Leitão (contrabaixo) editou “Canção ao Lado” (2008), “Dois Selos e um Carimbo” (2010) e “Mundo Pequenino” (2013). Inspirados no fado e nas raízes tradicionais, os Deolinda apresentam uma fórmula inovadora de abordar a canção nacional, tendo conseguido rapidamente adquirir notoriedade no panorama musical português. O projeto surgiu em 2006, quando os irmãos Pedro da Silva Martins e Luís José Martins (ex-Bicho de 7 Cabeças) – com raízes familiares em Frádigas, no concelho de Seia – convidaram a prima, Ana Bacalhau, então vocalista dos Lupanar, para cantar quatro canções que tinham escrito.

Desde então os Deolinda conquistaram um lugar de destaque na música nacional, com temas inolvidáveis como “Não tenho mais razões”, “Passou por mim e sorriu”, “A problemática colocação de um mastro”, “Fado Toninho”, “Movimento perpétuo associativo” ou “Parva que sou”, o hino de uma geração à rasca e sem horizontes.

São dos Deolinda alguns dos temas marcantes da banda sonora do país nos últimos anos

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