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Défice pode ficar em 3,1 por cento

A análise semanal da agência de informação financeira Bloomberg, com base em 11 economistas e instituições financeiras, aponta que este ano o défice das contas públicas português poderá ficar em média 3,1 por cento, melhorando para 2,8 por cento em 2017.

São o DZ Bank e o HSBC os mais pessimistas, antecipando um défice orçamental de 3,6 por cento este ano.

Os mais otimistas, por outro lado, são a Oxford Economics, que antevê um desequilíbrio de 2,7 por cento nas contas públicas e o Citigroup, Fitch e Unicredt, todos esperando um défice orçamental de 2,8 por cento.

No Programa de Estabilidade 2016-20130 entregue pelo Governo português em abril, prevê-se que o défice seja de 2,2 por cento este ano e de 1,4 por cento em 2017, reduzindo-se para 0,9 por cento em 2018.

Nas previsões económicas divulgadas a 1 de junho, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) piorou a sua estimativa para o défice de Portugal, esperando agora que atinja os 2,9 por cento do PIB este ano, quando em novembro antecipava um défice de 2,8 por cento.

Assim, a OCDE está mais pessimista do que o Governo, e junta-se ao Fundo Monetário Internacional (FMI), que também antecipa um défice de 2,9 por cento, e à Comissão Europeia, que estima um défice de 2,7 por cento este ano.

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