De acordo com as Contas Nacionais Trimestrais divulgadas hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O défice orçamental atingiu os 5,9 por cento do PIB nos primeiros três trimestres do ano, o que compara com 6,1 por cento em igual período do ano passado, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE). A redução do défice foi, assim, de 0,2 pontos percentuais.
O saldo global das Administrações Públicas fixou-se em -7.165,6 milhões de euros nos três primeiros trimestres do ano, segundo as Contas Nacionais Trimestrais divulgadas pelo INE. Considerando apenas o terceiro trimestre, o défice foi de 1.533,3 milhões de euros, ou seja, 3,6 por cento do PIB.
Nas Contas Nacionais Trimestrais, o INE analisa ainda o ano terminado em setembro (e que inclui o quarto trimestre de 2012), uma análise que permite eliminar flutuações sazonais e reduzir o efeito de oscilações irregulares. Tendo em conta este período (ano terminado em setembro), a necessidade de financiamento das Administrações Públicas ainda registou um aumento, de 0,2 pontos percentuais, para 6,3 por cento do PIB, relativamente ao ano terminado em junho.
Uma evolução que resultou «de um aumento da despesa mais acentuado que o aumento da receita», avança o INE, destacando que, do lado da receita, os impostos sobre o rendimento registaram o aumento mais significativo, com uma taxa de variação de 4,8 por cento.
Já ao nível da despesa, «verificaram-se aumentos em quase todas as categorias, com destaque para o aumento das prestações sociais e da aquisição líquida de ativos», aponta o INE.
