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Deco não tira «uma vírgula» ao estudo da radioactividade na água

Depois de várias entidades terem desdramatizado a situação e desvalorizado as conclusões

A DECO – Associação de Defesa do Consumidor reafirmou, na passada terça-feira, as conclusões de um estudo divulgado dia 26 sobre radioactividade na água da rede pública em sete localidades, duas das quais no distrito, e em duas marcas engarrafadas acima dos parâmetros normais. Depois das entidades envolvidas terem desdramatizado a situação e desvalorizado as conclusões, a DECO reafirma «a qualidade do estudo e não retira uma vírgula às conclusões».

Em comunicado, a associação de defesa do consumidor assegurou que pretendeu «chamar a atenção para o facto de a maioria das entidades distribuidoras de água não monitorizarem os parâmetros radioactivos previstos na lei». O estudo, com base em amostras recolhidas no final de Fevereiro e início de Março, indicou que a água da rede pública de Areosa (Viana do Castelo), Roussas (Melgaço), Seixo Amarelo (Guarda), Porto, Vila Nova de Tazem (Gouveia), Penedono e Couto do Mosteiro (Santa Comba Dão) apresentou «valores de actividade alfa total, indicador de radioactividade, superiores ao valor estabelecido por lei». Segundo a engenheira que coordenou o estudo, Sílvia Meneses, foram encontrados níveis de 0,115 e 0,330 para a actividade alfa total, quando a lei estabelece 0,1 bequerel (unidade de medida) por litro. Entretanto, a DECO esclareceu que as águas não foram consideradas impróprias para consumo, mas que os valores apurados justificam a «necessidade urgente do devido controlo, de acordo com o que está há muito referido na lei».

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