As eleições e as surpresas, o espanto dos desatentos, a falta de seriedade de alguns, a vergonha e a falta dela, em muitos. O discurso com ódio de Valentim e Felgueiras. Era a hora da ironia e vimos como cuspiam labaredas. A incursão do Tareco e do Bobi na política valeram nada.
Neste panorama ergue-se Rui Rio esmagador, com maioria absoluta. Está aberto o lançamento para a liderança do PSD e o regresso de uma figura decidida e capaz de abrir brechas no futuro. Há uma estratégia de poder antiga no grupo de Rio e Aguiar Branco. Há muito que alerto os incautos para esta caminhada firme e sustentada de um homem convicto e determinado.
A derrota de João Soares, de Assis, de Fausto Correia, da Bárbara Guimarães e tantos outros tem de ser lida de forma contundente no PS. Estes militantes devem dar espaço aos próximos, a uma nova geração que traga outro entendimento da posição do PS em relação às políticas e estratégias para Portugal.
O povo não confunde futebol e política, não confunde arguidos e réus, não mistura demagogia com obras. João Jardim ganha todas as Câmaras porque aplica visivelmente bem os dinheiros públicos, não passeia fortunas que não tinha, demonstra uma eficácia governativa na Madeira. O discurso anti-Jardim insultuoso e desprovido vai-o perpetuando.
Por tudo isto ando fascinado com a política.
Por: Diogo Cabrita
