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D. Manuel Felício

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O bispo da Guarda voltou a marcar a agenda ao dizer que os ricos e os bancos é que deviam pagar a crise. Parece uma frase feita, mas o prelado disse-a sem pestanejar dando voz a quem não é ouvido e é presa fácil da austeridade. E até foi sarcástico ao garantir que faria de graça o funeral de bancos sustentados «com balúrdios e que já deviam estar enterrados há muito tempo». Com D. Manuel, já lá vai o tempo em que o Paço Episcopal era uma modorra.

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