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Cunha Rasteiro condecorado em Espanha

Tenente-coronel da GNR da Guarda vai receber medalha da Ordem de Mérito da Guardia Civil em Salamanca

O tenente-coronel Cunha Rasteiro, da GNR da Guarda, vai ser agraciado em Salamanca, no sábado, com a cruz com distintivo branco da Ordem de Mérito do Corpo da Guardia Civil no âmbito das comemorações do Dia da Hispanidade. O oficial será condecorado por ter evidenciado «relevantes qualidades de extraordinário mérito» na zona transfronteiriça.

Sem querer alongar-se em declarações sobre esta distinção, o chefe da Secção de Operações, Informações e Relações Públicas do Comando Territorial da GNR da Guarda mostra-se «orgulhoso» por este «reconhecimento individual», mas que também enaltece «a colaboração mútua que tem havido em prol do cidadão na zona raiana» entre as autoridades de Portugal e Espanha. Será a segunda vez que Cunha Rasteiro vai ser condecorado em Espanha, o que resulta do facto da Guarda ser um distrito transfronteiriço, daí existirem «relações privilegiadas com as autoridades espanholas». O oficial, natural do concelho do Sabugal, será o único português agraciado numa cerimónia que está agendada para as 11 horas de sábado no Quartel da Guardia Civil de Salamanca.

Acidente que vitimou dois militares na A23 ainda em investigação

Fez ontem um ano que dois militares do Destacamento de Trânsito da GNR da Guarda faleceram na A23, nas proximidades de Belmonte, em consequência de uma aparatosa colisão que causou ferimentos graves noutro militar e no condutor do veículo civil que abalroou o carro da patrulha.

Contudo, o processo «ainda está em fase de inquérito» por parte do Núcleo de Crimes de Acidentes de Viação da GNR de Castelo Branco, adianta Cunha Rasteiro. De resto, Bruno Mendes, o condutor da viatura que abalroou o carro da GNR já foi constituído arguido, mas ainda não foi deduzida acusação e o indivíduo ainda não foi ouvido «devido a opinião médica», encontrando-se atualmente a recuperar numa instituição da Tocha. O acidente ocorreu na noite de 9 de outubro de 2012, no sentido norte-sul da A23, próximo do viaduto de Maçaínhas, entre os nós de Benespera e Belmonte/Norte. Uma viatura da GNR, com três elementos, foi abalroada por outro carro depois de ter sido deslocada para o local para fazer um desvio de trânsito por causa de um incêndio.

A Mercedes Vito envolvida no acidente, que se dirigia para sul, tinha sido furtada numa quinta em Vila Nova de Foz Côa e era conduzida por Bruno Mendes, pastor de 34 anos, solteiro e originário do concelho do Fundão. Entre janeiro de 2007 e dezembro de 2009, o condutor cumpriu pena efetiva de prisão pelo crime de furto e uso de veículo. As vítimas mortais do acidente foram o guarda José Joaquim Barrancos – solteiro, de 32 anos, natural de Vilar Formoso – e o cabo Marco Cruz, de 33 anos e natural de Castro Daire (Viseu), que deixou uma filha de cinco anos e a esposa grávida. Já o sargento Nuno Andrade, de 30 anos, sofreu ferimentos graves.

Ricardo Cordeiro Militar vai ser distinguido por ter evidenciado «relevantes qualidades de extraordinário mérito» na zona transfronteiriça

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