Foi no dia 9 de maio de 1803 que nasceu, em Fornos de Algodres, António Bernardo da Costa Cabral. Concluiu em 1823 o curso de Direito, dedicando-se à advocacia.
Exilou-se em 1828, após a “Belfastada”, e foi um dos “bravos do Mindelo”. Foi Procurador régio na Relação do Porto e deputado eleito em 1836, para sobraçar a pasta da Justiça três anos depois. Foi um dos chefes revolucionários constitucionalistas de 1842. Ministro do Reino até 1846, introduziu benéficas reformas como a publicação do Novo Código Administrativo (1842), a reorganização da Guarda Nacional (1842) e a reforma das câmaras municipais (1842-1843), tendo promovido ainda obras de fomento. A revolução da Maria da Fonte levou-o novamente ao exílio.
Presidente do Conselho de 1849 a 1851, o movimento da Regeneração obrigou-o a deixar o cargo. Foi ministro de Portugal em Madrid e no Rio de Janeiro e embaixador junto à Santa Sé, onde teve ação relevante, tendo regressado a Portugal em 1889. Grão-mestre da Maçonaria desde 1841, recebeu em 1845 o título de conde de Tomar e em 1878 o de marquês de Tomar. Morreu na Foz do Douro a 1 de setembro de 1889.
Por: Américo Brito