Arquivo

Contrarrelógio entre Sabugal e Guarda decidiu Volta a Portugal

Alejandro Marque venceu a penúltima etapa e conquistou a camisola amarela que conservou até Viseu

O contrarrelógio da penúltima etapa entre o Sabugal e Guarda, disputado no sábado, foi decisivo na atribuição da vitória final da 75ª Volta a Portugal em Bicicleta, que terminou no domingo em Viseu.

O espanhol Alejandro Marque (OFM/Quinta da Lixa) foi o mais rápido a percorrer os 35,3 quilómetros da etapa que ligou o Sabugal à meta instalada junto da Câmara da Guarda, com o tempo de 49m6s, que lhe permitiu passar a liderar também a prova com apenas quatro segundos de vantagem. No segundo lugar, do contrarrelógio e da Volta, ficou o seu compatriota e companheiro de equipa Gustavo Veloso, que na sexta-feira tinha ganho na Torre. A diferença de quatro segundos é a mais escassa de sempre para o vencedor de uma Volta a Portugal. O grande “derrotado” desta edição acabou por ser o português Rui Sousa (Efapel/Glassdrive), segundo classificado na Torre e camisola amarela por um dia, mas que não conseguiu melhor que a terceira posição no contrarrelógio, a quase minuto e meio do vencedor, tendo baixado ao último lugar do pódio.

Alejandro Marque repetiu o triunfo já alcançado no contrarrelógio da Volta do ano passado, mas desta vez com sabor especial porque a vitória permitiu-lhe chegar à camisola amarela. «Senti-me bem antes de sair para a estrada e acreditei sempre que podia vencer. Ganhei eu, mas se tivesse sido o Gustavo Veloso também ficava contente porque somos muito amigos» , afirmou o corredor de 31 anos, natural de Pontevedra (Galiza) e uma referência no contrarrelógio. Entre vários triunfos nesta especialidade, e além da vitória em Leiria, em 2012, venceu também a medalha de bronze nos campeonatos de Espanha do ano passado.

Nas restantes camisolas, Manuel Cardoso (Caja Rural) conquistou a vermelha, referente à classificação por pontos, em igualdade com Rui Sousa (Efapel/Glassdrive) e Edgar Pinto (LA Alumínios/Antarte), todos com 85 pontos. O critério de desempate beneficiou quem obteve os melhores resultados em cada uma das dez etapas. Márcio Barbosa (LA Alumínios/Antarte) assegurou na etapa da Torre o título de “Rei da Montanha” e a respetiva camisola azul, enquanto o melhor jovem foi o cazaque Vladislav Gorbunov (Astana), que ganhou a camisola branca.

Ciclista espanhol percorreu os 35,3 quilómetros em 49m6s

Sobre o autor

Leave a Reply