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ContraDANÇA em Novembro

Segunda edição do Festival de Dança e Movimento promete sete dias de espectáculos, mas este ano apenas na Covilhã

É o mais jovem festival da região. Depois da estreia no ano passado, o ContraDANÇA – Festival de Dança e Movimento, promovido pela Asta – Associação de Teatro e Outras Artes da Covilhã está de regresso. A segunda edição arranca já no próximo 1 de Novembro com espectáculos programados até dia 8, mas apenas na Covilhã.

“Plagiai”, a primeira co-produção do TeatrUBI e da ASTA, é a primeira proposta do evento. A peça, baseada nos sete pecados capitais, estará em cena a partir das 21h45 no Teatro-Cine, onde acontecerão todos os espectáculos do festival. No dia 2 há “Penúltima Cena”. Trata-se de uma produção da Companhia espanhola Medea_73 que se apresenta, mais uma vez, na Covilhã. Na noite seguinte subirá ao palco a argentina Cecília Gómez, que dirige e interpreta “Lei de Correspondência”. De Espanha chega “Como vas a morrir si no tienes madre”, agendado para 4 de Novembro, com direcção e coreografia de María Burgos e interpretação de Maryluz Arcas, pela companhia “Cía.. abocca volta”. No dia 5 estão previstos dois espectáculos. O primeiro é uma produção da Companhia Olga Roriz/Citemor, intitulada “Os olhos de gulai cabbar”, um projecto de vídeo-dança com realização de Rui Simões. Já a direcção, coreografia, interpretação de textos e voz off é de Olga Roriz. A seguir há “Não destruam os mal-me-queres”, trabalho produzido pela Companhia Olga Roriz/Fundação das Descobertas, com interpretação de Adriana Queiróz, Catarina Câmara, Paula Pinto, Francisco Rousseau, Félix Lozano e Pedro Cal.

A 6 de Novembro está em cena “Tudo com-fusão (unipessoal de circo, dança e transformismo)”, um espectáculo criado e interpretado por Laura Bolón. Depois há ainda tempo para dança, teatro e tecidos acrobáticos em “Entre krishna & radha”, pela “Arte Simulacro”, às 22h30. No dia seguinte, o penúltimo do festival, o grupo Baal 17 apresenta “Valsa nº. 6”, teatro/performance com texto de Nelson Rodrigues, encenação de Nelson Rodrigues Filho e interpretação de Telma Saião. O ContraDANÇA termina com “A bruxa era muito bonita”, com coreografia e interpretação de Cecília Gómez, um espectáculo que tem como ponto de partida a poética da escritora uruguaia Marosa Di Giorgio. Nos dias 1, 2, 4, 5 e 6 de Novembro, a argentina orientará ainda um “workshop” de dança contemporânea e movimento. As inscrições podem ser feitas no Teatro-Cine e na sede da Asta. Entretanto continua patente, até 18 de Novembro, a exposição “Em busca do ponto”. O bilhete geral custa 21 euros (10 euros para sócios da Asta), enquanto os portadores do cartão “amigo” Asta terão entrada livre.

Rosa Ramos

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