As contas da Câmara da Covilhã foram aprovadas apesar do voto contra dos vereadores do PS – Vítor Pereira, Graça Sardinha e João Correia –, enquanto um subsídio de cerca de 50 mil euros à Associação de Turismo da Covilhã foi chumbado.
Os eleitos do PS consideram que o executivo não cumpriu o limite referente ao Endividamento Líquido Municipal, lembrando as dívidas provenientes da Nova Covilhã SRU, empresa municipal em dissolução. «O passivo irá aumentar», pelo que em 2013 vão ser «ultrapassados os limites de endividamento líquido e de endividamento líquido de médio e longo prazo», defendem os vereadores socialistas em comunicado. «Embora o passivo exigível tenha sido reduzido em 10,216 milhões de euros, ele ainda é de 74,123 milhões de euros e os valores a receber não são suficientes para o pagar», reiteram. Para os eleitos da oposição, «a criatividade contabilística, as imprecisões, os erros e as ilegalidades são suficientes para justificar» a reprovação, sendo que a dívida «vai dificultar a futura governação do concelho».
