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Concessão Douro Interior é «muito importante para a região»

Presidente da AENEBEIRA enaltece importância de obra que vai ligar o Norte do distrito da Guarda ao Nordeste transmontano

«A abertura da circulação automóvel em todos os itinerários que estão previstos nesta concessão é extremamente importante, porque permite a redução do tempo médio de viagem e outras condições de acesso aos territórios abrangidos». Esta é a convicção do presidente da AENEBEIRA – Associação Empresarial do Nordeste da Beira em relação ao impacto da concessão do Douro Interior na região.

António Oliveira considera que se trata de uma obra «muito importante para uma zona servida por uma rede de estradas construída nos anos 40, que são vias sinuosas onde se circulava a velocidades reduzidas», lembra. A concessão abarca o Norte do distrito da Guarda e o Nordeste transmontano, pelo que «irá permitir melhorar significativamente esta vasta zona», considera o responsável. O presidente da AENEBEIRA encara mesmo a construção como «fundamental para o desenvolvimento destas regiões e para a fixação de empresas, além de contribuir para o desenvolvimento das empresas existentes e para a atracção de novos investimentos». Relativamente às primeiras impressões por parte dos comerciantes, António Oliveira diz já ter tido algum «contacto informal» e assegura: «Há muito que ambicionavam a realização desta obra. Toda a gente está confiante e ansiosa que a concretização deste investimento tenha um impacto significativo nas empresas e ao nível do turismo».

A obra poderá ainda beneficiar Trancoso num primeiro momento, já que o primeiro troço a ficar concluído (para o final deste ano) liga aquela cidade a Celorico da Beira e à A25. A restante concessão tem previsto o fim dos trabalhos para finais de 2011. «Vamos ficar um ano numa vantagem relativa, pelo troço abrir ao trânsito um ano antes. Mas o impacto geral da concessão só poderá ser feito no final de 2012», adianta o dirigente associativo. A concessão Douro Interior, que inclui a ligação Macedo de Cavaleiros-Celorico da Beira (antigo IP2) e o IC5, entre Murça e Miranda do Douro, terá 242 quilómetros. O empreendimento foi concessionado à AENOR (agora Ascendi), em regime de exploração sem portagem, por um período de 30 anos. As obras nos troços Celorico da Beira (A25) -Trancoso, o único em perfil de auto-estrada, e Murça (IP4) – Carlão arrancaram em Julho de 2009 e deverão abrir ao tráfego em Novembro deste ano. No terreno já estão também os trabalhos entre Trancoso-Mêda-Vila Nova de Foz Côa, prevendo-se que a sua entrada em funcionamento ocorram em 2011.

Concessão Douro Interior é «muito importante
        para a região»

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