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Ciclo de teatro universitário a decorrer na Covilhã

Em cartaz há 16 espetáculos de companhias oriundas de Portugal, Espanha, Brasil e Roménia, país estreante no festival

Está de regresso o Ciclo de Teatro Universitário da Beira Interior, organizado pelo TeatrUbi e pela ASTA. Já na 21ª edição, a mostra começou na terça-feira e decorre até dia 27 no Teatro Municipal da Covilhã, cujo palco vai receber propostas mais tradicionais e outras mais contemporâneas de grupos nacionais e internacionais.

O ciclo arrancou com “Different Pulses”, do TeatrUBI e ASTA, peça que está em cena até hoje (21h30). Amanhã (21h30) sobe ao palco “A Casa de Bernarda Alba”, do Cénico de Direito (Lisboa), e no sábado (22h30) pode ver-se “OPUS”, da Ajidanha (Idanha a Nova). No domingo (21h30) será a vez de “Uma conversa (breve) contemporânea) ”, do Fc-Acto (Lisboa), e na segunda-feira o ciclo prossegue com “Anígona”, do NOSTER (Lisboa), e “Juego de Damas”, do Emulsión Teatro (Espanha). Já na terça-feira é a vez do Infinity Dance (Brasil) apresentar “Dramático e ela se acha” e no dia seguinte subirá ao palco “Cousas que Trouxo a Chuvia”, pela Aula de Teatro da Universidade de Santiago de Compostela (Espanha). No dia 23 haverá “Lorca en la Suite de los Espejos”, do Grupo de Teatro e Danza de la Universidad de Granada (Espanha), e a 24 de março haverá novamente um grupo do país vizinho, o Arte 4, que apresenta “El Hotel de los Suicidas”.

No dia 25 o Teatro Municipal recebe “A Última Cornixa do Mundo”, da Maricastaña (Espanha), e no seguinte o TeatrUBI e a ASTA voltam a entrar em cena com a peça “Cenário Interior”. Já para o dia 26 está prevista a estreia de um grupo romeno no Ciclo de Teatro Universitário da Beira Interior. Trata-se da Facultatea de Teatru si Televiziune Universitatea Babes-Bolyai, que apresenta “The Glass”. O festival termina dia 27 com os anfitriões e a criação “Sangue e Outras Substâncias”. Este ciclo é um dos maiores certames internacionais de teatro universitário e o mais antigo em Portugal, tendo como objetivo continuar o processo de sensibilização para as artes e para a educação de público. Em paralelo, decorre ainda no Teatro Municipal da Covilhã o “Mercadonegro”, uma espécie de feira, onde se pode encontrar de tudo um pouco, como livros, CD’s ou roupas, novos ou usados. Segundo os promotores, esta edição é «a mais modesta de sempre, já que os apoios diminuem ano após ano e poderá ser a última». De resto, terminou na segunda-feira uma campanha “crowdfunding” para conseguir verbas para realizar um evento orçado em 31.250 e tem apoios da Fundação Calouste Gulbenkian, UBI, Câmara da Covilhã e IPDJ.

Festival decorre no Teatro Municipal até dia 27

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