A forte chuvada que caiu no último domingo obrigou o árbitro Carlos Gomes a interromper o jogo entre a União Desportiva de Seia e o Foz Côa aos 20 minutos, numa altura em que a equipa da casa ganhava por 1-0. Como já é habitual, o Municipal de Seia registou pouca assistência.
De facto, poucos foram os espectadores que assistiram a 20 minutos de futebol num relvado em péssimas condições devido à chuva, que criou enormes lençóis de água, não deixando a bola rolar. A relva escorregadia punha em perigo a integridade física dos atletas, que, no tempo jogado, tentaram adaptar-se às condições do terreno sem o conseguir, jogando-se um futebol directo com a bola a deslizar umas vezes e outras a ficar presa nas várias poças de água. O curto período de jogo foi dominado pelo Seia que, sem ter praticado bom futebol, conseguiu logo nos primeiros minutos abrir o activo por intermédio de Chico. Jogada na esquerda, cruzamento para a área onde o dianteiro aproveitou para inaugurar o marcador aos 3 . Continuou a chover com forte intensidade e o terreno ficou cada vez pior. Deste modo, os lances de choque sucederam-se e com a lesão de Luís Paulo, aos 20 , o árbitro decidiu, por bem, interromper a partida por 15 minutos, voltando ao relvado após ter decorrido o tempo que a lei exige para estes casos. Na presença dos delegados das equipas e depois de ter verificado o estado do relvado, Carlos Gomes decidiu não retomar o encontro, ficando o jogo adiado para data a acertar.
Arlindo Marques/ jornal Porta da Estrela
