Sardinhas doces, trouxinhas, morgadinhos ou queijadas de canela e de queijo foram alguns dos bolos que os primeiros aderentes à primeira sessão do “Chá das 5” no museu da Guarda puderam degustar na tarde da última terça-feira.
O presidente dos Amigos do Museu da Guarda, entidade promotora da iniciativa, salienta que o «grande objetivo» é «permitir que as pessoas usufruam do espaço e atrair novas clientelas ao Museu». Salienta também o «conciliar de interesses locais», já que foram convidadas a Feitoria da Bélgica e o salão de chá O Bule para «em parceria connosco dinamizarmos um espaço nobre no centro da cidade e com isso criarmos condições para que turistas ou cidadãos da Guarda venham ao museu», frisou Crespo de Carvalho. Os participantes «terão uma visita guiada à exposição permanente, a possibilidade de visitar o museu e passar aqui um resto de tarde simpático, lendo, conversando, tendo uma atividade de bem estar no conjunto do museu que tem condições naturais muito favoráveis». O dirigente ficou até surpreendido com a adesão registada nos primeiros minutos da iniciativa: «Não estava à espera que logo às cinco da tarde o espaço disponível ficasse imediatamente lotado». Durante o mês de agosto, de terça-feira a domingo, haverá sempre um “Chá das 5” no pátio do museu, que estará de portas abertas entre as 17 e as 19h30.
O Museu da Guarda, instalado no edifício seiscentista do antigo Paço Episcopal, é herdeiro do Museu Regional da Guarda, fundado em 30 de julho 1940. Entre 1940 e 1985 foi tutelado pela Câmara Municipal e Junta Distrital/Assembleia Distrital da Guarda.
O seu acervo é composto por coleções de arqueologia, cerâmica, etnografia regional, pintura e desenhos de finais do século XIX e primeira metade do século XX. Possui também peças de escultura sacra dos séculos XIII-XVIII, pintura sacra dos séculos XVI-XVIII e armaria dos séculos XVII-XIX. Está equipado com um pequeno auditório, biblioteca e centro de documentação, possuindo também um serviço educativo dirigido às crianças das escolas.