Eduardo Lourenço, Jorge Sampaio e Rodriguez Ibarra, ex-presidente da Junta da Extremadura, são alguns dos nomes que participam hoje e amanhã, na Guarda, nas cerimónias dos dez anos de actividade do Centro de Estudos Ibéricos (CEI). Na ocasião, o escritor e poeta espanhol César Antonio Molina receberá o Prémio Eduardo Lourenço, que já vai na sexta-edição.
Uma conferência sobre “Cooperação Territorial: novos desafios para as regiões de fronteira” assinala, esta tarde, o arranque da efeméride na sala António de Almeida Santos, na Câmara da Guarda. Investigadores luso-espanhóis vão falar de “Competitividade e Cooperação” e de “Coesão sócio-espacial”. No final da sessão será apresentado o sexto número da Revista “Iberografias”, editada pelo CEI. Para amanhã está reservado o “prato-forte” das comemorações com um colóquio denominado “A Ibéria e o Diálogo Cultural”, pelas 10 horas, na mesma sala, em que participam Eduardo Lourenço, o mentor e patrono do CEI; Jorge Sampaio, ex-presidente da República e actual Alto Comissário das Nações Unidas para o Diálogo das Civilizações; e Juan Carlos Rodríguez Ibarra, professor e ex-presidente da Junta da Extremadura. Hora e meia depois será inaugurada a exposição “Centro de Estudos Ibéricos: conhecimento, cultura, cooperação – dez anos depois”.
A jornada prossegue com uma visita à sede do CEI e à Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, na Quinta do Alarcão, após a qual será entregue o Prémio Eduardo Lourenço ao escritor e poeta espanhol César António Molina. O CEI foi instituído na Guarda em 2001 pelas Universidades de Coimbra e Salamanca e pela Câmara da Guarda que corresponderam a um desafio do ensaísta e filósofo Eduardo Lourenço.
