O economista Aires Antunes Diniz foi o nome escolhido para ser o candidato da CDU à Câmara da Guarda nas eleições autárquicas de Outubro. Para liderar a lista à Assembleia Municipal aparece o sindicalista Honorato Robalo. Apostando na melhoria de sectores como a Educação, Cultura, Saúde, Ambiente, Agricultura ou Indústria, os comunistas acreditam no reforço da votação em relação ao último acto eleitoral.
Aliás, Aires Antunes Diniz acredita mesmo que pode sair vencedor do escrutínio: «Eu sou candidato a presidente da Câmara e quem manda nisto são os eleitores. Eles é que vão dizer se sou presidente ou vereador, ou se ficaremos pelos resultados habituais da CDU», sublinha. No entanto, fica a certeza de que «queremos melhorar os nossos resultados e contribuir para a vida do concelho. E a melhor maneira de contribuirmos é ganharmos as eleições», reforça. Apesar de ter nascido em Moçambique, «há muitos anos» que está ligado à vida do município e da Guarda, desde que a sua família vive no Jarmelo, Pousade e em várias anexas de Casal de Cinza. Deste modo, foi com «muita satisfação» que recebeu o convite da CDU para encabeçar a lista à autarquia da capital do distrito, até porque diz que quem o conhece sabe bem «como ama esta terra e como a tem vivido na sua militância social, política e cultural». Algumas das linhas estratégicas tidas como fundamentais são o «reforço da solidariedade e da coesão social no concelho e na cidade», bem como a «criação de condições de progresso de todos os seus cidadãos numa sociedade do Conhecimento, Educação e Cultura», realça.
Também a intenção de fazer do concelho e da cidade «um território de excelência na Saúde e Ambiente», assim como um «lugar competitivo e tecnologicamente avançado na Agricultura, Indústria, Comércio e Serviços», constam da lista de prioridades. Já Honorato Robalo, primeiro candidato à Assembleia Municipal, deseja que a CDU nas autárquicas consiga reforçar a sua posição de forma a que os «problemas e anseios das populações sejam vistos de outra maneira e não numa perspectiva clientelista ou de ordem pessoal», adverte. De resto, «apesar do número de eleitos em relação a outras forças políticas ser menor em termos de representatividade, não deixa de ser maior em termos de responsabilidade de intervenção e de execução dos problemas das populações», garante.
Armando Morais, dirigente do PCP da Guarda, indicou que o anúncio dos candidatos à Câmara da Guarda surge depois de um «processo pacífico de debate interno, em que vários camaradas e amigos se pronunciaram sobre possíveis nomes». Em relação aos restantes nomes para outras Câmaras do distrito, João Abreu indicou que o processo de auscultação está a decorrer em todas as concelhias, mas que até este sábado, dia 30, mais alguns casos poderão ficar «arrumados», diz. Não obstante o facto de alguns candidatos ainda não serem conhecidos, já é um dado adquirido que a CDU vai concorrer a todas as Câmaras e Assembleias Municipais do distrito, procurando ainda candidatar-se a um «número maior de freguesias do que nas ultimas autárquicas», completa.
Ricardo Cordeiro
