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CDU quer conquistar indecisos

Jorge Fael diz que voto na CDU é a «dobrar» porque serve para «derrotar a direita e contribuir para uma política de esquerda»

«Vamos derrotar a direita», pediu Jorge Fael, cabeça de lista da CDU por Castelo Branco, perante as poucas dezenas de militantes e simpatizantes que se reuniram no pequeno comício de sábado passado na Escola EB 2/3 do Tortosendo.

Acompanhado pelos restantes membros da lista e por José Casanova, director do jornal “Avante”, Jorge Fael criticou as medidas praticadas pela coligação PSD/PP e acusou o PS de «nada dizer» sobre as políticas que vai desenvolver caso ganhe as eleições legislativas. «O PS está ou não disponível para aumentar os salários e as reformas?», questionou o candidato, que pretende ainda ver esclarecido as medidas a desenvolver na área da saúde, educação e no combate ao desemprego.

«Temos que convencer os indecisos a votarem na CDU», apelou Jorge Fael, acrescentando que esse voto é «a dobrar» porque «conta para derrotar a direita e para contribuir para uma política de esquerda do PS». «O PS só praticará uma política de esquerda se a CDU tiver mais votos e mais deputados», acrescentou, criticando os socialistas por praticarem políticas de direita quando chega ao Governo, apesar de se anunciar de esquerda durante a campanha. «Vale a pena votar na CDU e eleger o seu primeiro candidato, do que o segundo do PSD», sublinhou Fael, lembrando que um deputado comunista na Assembleia da República é a «garantia de que o distrito, os problemas e as propostas têm uma voz forte e que não vacila perante as dificuldades». «O voto tem que ser útil, não para quem o recebe, mas para quem o dá», lembrou.

Jorge Fael está convicto que a CDU será a terceira força política mais votada no distrito e que será possível eleger um deputado na AR. «O voto tem que ter memória porque este Governo afundou o país com a obsessão do défice», frisou, lembrando os milhares de desempregados no distrito, o trabalho precário e sem direitos ou a colocação de portagens na A23.

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