Elementos da concelhia da Guarda do CDS-PP e a presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS), Ana Manso, estiveram reunidos na segunda-feira depois da Assembleia Municipal ter aprovado uma moção do Bloco de Esquerda sobre a situação da ULS.
«O CDS propôs, na altura, que pudesse haver uma organização por parte dos grupos parlamentares para sabermos in loco o que se estava a passar, bem como para esclarecer questões que tinham a ver com os anteriores Conselhos de Administração e que se reportavam a aspetos relativos ao cumprimento financeiro da obra da primeira fase do hospital e também à maternidade», disse Cláudia Teixeira. No final, a deputada na Assembleia Municipal adiantou que também foram abordadas «algumas preocupações relativamente à gestão de recursos humanos, por haver um excedente em determinadas áreas, como nos funcionários não qualificados tecnicamente, e uma carência noutras, especialmente na classe médica, o que leva a que esta última seja fustigada com horas extraordinárias, que por sua vez se traduzem em “estragos” financeiros».
Nesse sentido, o Conselho de Administração garantiu à delegação centrista que «quer pôr a funcionar com maior efetividade as chefias intermédias» e que «cada contrato está a ser analisado individualmente, contemplando uma redução de pessoal que é obrigatória por força da contingência financeira», referiu Cláudia Teixeira. No final, o CDS da Guarda disse-se «esclarecido» sobre as matérias abordadas, mas a deputada salientou que desta reunião sobraram algumas «pontas soltas», nomeadamente nas questões relativas aos Conselhos de Administração anteriores. Cláudia Teixeira explica que tal se deve ao facto de «ter sido solicitada uma auditoria pela nova direção da ULS, que já terá sido aprovada pela tutela, pelo que nos foi dito, e portanto há questões que levantámos para as quais ainda não há respostas». A deputada manifestou também a «convicção e o compromisso» de fazer parte da campanha “A Maternidade que nos Une”.
