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CDS/PP com listas em seis freguesias do concelho da Guarda

Joaquim Canotilho realça que é possível ter um papel importante nas Juntas urbanas

O CDS/PP concorre, nas eleições autárquicas do próximo dia 9, a seis juntas de freguesia do concelho da Guarda. Assim, a juntar às candidaturas às três freguesias urbanas, os populares conseguiram formar listas nas aldeias de Maçaínhas, Codesseiro e Panóias de Cima, onde o partido alimenta «grandes expectativas». De resto, Joaquim Canotilho, cabeça-de-lista à Câmara da Guarda, acredita piamente na sua eleição como vereador, de modo a poder ser o “fiel da balança” no executivo, assumindo sentir-se «derrotado», caso não venha a alcançar aquele desiderato.

A apresentação dos candidatos às freguesias da Sé e de S. Vicente, lideradas, respectivamente, por Francisco Pissarra de Matos (técnico profissional de museografria) e Maria Manuela Estêvão (engenheira química), decorreu na última segunda-feira em frente à Igreja da Misericórdia. Nestas duas juntas, bem como na de S. Miguel, o CDS/PP parte com «boas expectativas», apesar da vitória não ser uma prioridade. Contudo, «dado o equilíbrio das outras forças é possível, às vezes, desequilibrar, tal como aconteceu nas últimas eleições na freguesia de S. Vicente da qual sou secretário», relembra Joaquim Canotilho. Na altura, o PSD elegeu seis elementos e o CDS/PP um e nesse dia «a politiquice acabou e trabalhou-se a sério», garante. Assim, «tirando partido desse tipo de situação, é possível que se venha a ter um papel importante nas juntas urbanas», reforça. Já nas freguesias rurais de Maçainhas, Codesseiro e Panóias de Cima, os populares da Guarda têm «grandes expectativas» e «se não conseguirmos ser presidentes de junta, pelo menos devemos ter uma representação importante em termos de assembleia de freguesia», frisa. De resto,«dissemos que isto era o princípio de um trabalho que não se esgotaria neste mandato, portanto a semente está lançada», frisa, realçando a subida para o dobro das candidaturas nas juntas de freguesia em relação a 2001. «E daqui a quatro anos, se Deus quiser, concorreremos a muitas mais», vaticina.

Em relação à campanha para a Câmara da Guarda, Canotilho denuncia uma “desigualdade” entre as várias candidaturas: «Nós só podemos fazer campanha ao final do dia, depois de sairmos do trabalho e nas horas vagas é que nos dedicamos à política», sublinha. Já os «outros, pelos vistos, são políticos a tempo inteiro», já que «há pessoas importantes das outras candidaturas, com cargos de chefia na Guarda, que andam há um mês em campanha e que eu saiba não estão de férias», critica. Deste modo, «estamos a combater com armas diferentes», argumenta, considerando ser «chocante» o que se está a passar na campanha, criticando o jantar para cinco mil pessoas, promovido pelo PS e a quantidade de outdoors dos dois partidos mais representativos, que custaram «muitos milhares de euros». Isto enquanto o CDS/PP tem apenas 20 cartazes de um metro por metro e meio espalhados pela Guarda e pelo concelho. No entanto, acredita que «não é pelos cartazes», que vai deixar de ser eleito vereador. «Estou convencido de que vou ser eleito vereador e se não for considero que fui derrotado neste acto eleitoral. Mas cá estaremos para encarar o futuro e não baixar os braços porque estamos motivados e queremos continuar a trabalhar pela Guarda. E se não for na vereação, será na Assembleia Municipal», assevera.

Ricardo Cordeiro

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