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Castelo de Belmonte gerido pela autarquia

Epígrafe Judaica, datada de 1297, regressa à vila de origem depois de ter estado décadas no museu de Castelo Branco

O Castelo de Belmonte vai passar a ser gerido pela autarquia, integrando assim a Rede de Museus da vila. Este sábado, pelas 15 horas, será assinado um protocolo de colaboração entre a Câmara Municipal, a Direcção Regional de Cultura do Centro e a Turismo Serra da Estrela.

Este Monumento Nacional estava sob a alçada do IGESPAR (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico) e integra, a partir de agora, a rede de museus que já contempla o Centro de Interpretação da Igreja de Santiago, o Museu dos Descobrimentos, o Ecomuseu, o Museu do Azeite e o Museu Judaico. Em comunicado, o município anunciou ainda que este último equipamento vai receber a Epígrafe Judaica da vila, uma peça que data de 1297 e que foi levada para Castelo Branco porque na altura da sua descoberta não existiam espaços museológicos em Belmonte. Trata-se de «uma peça em granito com inscrição em hebraico» que fazia parte da colecção do Museu Francisco Tavares Proença Junior, na cidade albicastrense. A autarquia belmontense reivindicava o “regresso” da epígrafe desde a inauguração do Museu Judaico, em 2005. No início deste mês, o secretário de Estado da Cultura, Elísio Summavielle, deu “luz verde” à pretensão do município ao autorizando a transferência da peça.

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