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Castelo Branco abre Centro de Cultura Contemporânea

Equipamento erigido no Largo da Devesa custou cerca de cinco milhões de euros

O Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco foi inaugurado no último domingo com uma exposição de arte latino-americana da Fundação Berardo. A mostra fica patente durante um ano.

O edifício é da autoria do arquiteto catalão Josep Lluis Mateo e custou cerca de cinco milhões de euros. O Centro é um projeto da autarquia, cujo presidente cessante, Joaquim Morão, afirmou ser «uma obra arquitetónica de grande alcance». Na abertura, o autarca considerou que a fixação das pessoas em cidades como Castelo Branco também se «faz pela cultura», tendo recordado como exemplo a recuperação do Cine Teatro Avenida, a construção dos museus Cargaleiro e do Canteiro ou a nova biblioteca da cidade. O novíssimo Centro de Cultura Contemporânea acolhe, durante o próximo ano, a exposição de arte latino-americana dos séculos XX e XXI da coleção de Joe Berardo, que inclui obras de pintura, escultura e vídeo, provenientes de todos os países da América Latina. Presente na cerimónia inaugural, o presidente da Fundação Berardo destacou a importância da exposição, tendo destacado a presença, pela primeira vez em Portugal, da pintura monumental “Watchman, What of the Night?”, com 10 metros de comprimento por três de altura, do artista surrealista chileno, Roberto Matta.

O Centro de Cultura Contemporânea está localizado no centro cívico, na praça da Devesa, e abre de terça-feira a domingo das 10 às 18 horas. O equipamento tem três pisos e diversas salas para exposições e para projeções, além de um auditório de 275 lugares, cafetaria, loja e uma pista de patinagem de gelo sintético exterior. O empreendimento foi co-financiado em 85 por cento por fundos comunitários e em 10 por cento pelo Banco Europeu de Investimentos.

Centro tem patente uma exposição de arte latino-americana da Fundação Berardo

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