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Caso Relvas motiva auditoria à Lusófona

O ministério da Educação decidiu antecipar a auditoria regular que estava prevista para a Universidade Lusófona. A inspeção deverá ocorrer já na próxima semana e vai verificar o sistema de atribuição de créditos.

O Ministério da Educação e Ciência esclarece que o ministro solicitou ainda ontem ao Inspetor-Geral da Educação e Ciência que iniciasse «de imediato» a inspeção à Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, «desenvolvida no âmbito das Auditorias Sistemáticas ao Ensino Superior Particular e Cooperativo», esclarece uma nota do ministério.

O ministério de Nuno Crato diz ainda que a «auditoria incidirá também sobre questões recentes referentes à regularidade dos procedimentos de creditação de competências». Esta decisão surge na sequência das últimas notícias sobre a “licenciatura relâmpago” do ministro Miguel Relvas.

O “Expresso” revela hoje que a melhor nota do ministro, 18 valores a Introdução ao Pensamento Contemporâneo, foi-lhe dada pelo então reitor da Lusófona, Santos Neves. O professor atribuído à disciplina era, no entanto, Fernando Pereira Marques que voltou a confirmar ao “Expresso” não ter tido o ministro-adjunto como aluno, nem o ter alguma vez avaliado.

Miguel Relvas conseguiu a licenciatura fazendo apenas quatro cadeiras semestrais. O resto dos créditos foram-lhe atribuídos através de equivalências dadas pela Lusófona.

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