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Cartão eletrónico obrigatório em janeiro

Novo sistema de gestão escolar

GIAE são as letras iniciais de Gestão Integrada de Administração Escolar. O que é que este palavrão significa? Que a partir de janeiro teremos de mudar de hábitos no acesso à escola, no registo de aulas e marcação de faltas, na compra de um bolo ou de uma refeição.

Tudo parte do novo cartão de banda magnética GIAE. Cada aluno, professor e funcionário tem a partir de agora de se munir de um cartão que lhe vai servir para entrar na escola e aí fazer pagamentos. Cada cartão será fornecido a um preço reduzido e será depois recarregado cada vez com o mínimo de dois euros.

À entrada, na escadaria, ao lado direito quando se sobe, será colocado um leitor de proximidade em forma de cancela pelo qual todos deverão passar. O sensor fará soar um bip, acusando a entrada ou a saída a menos de 90 cm. No ecrã aparecerá logo a foto do utente, tal como aparece no cartão. Nem é necessário aproximar o cartão, basta que ele nos acompanhe e passe àquela distância do sensor.

Também os livros de ponto vão desaparecer. O professor fará a marcação eletrónica dos alunos em falta podendo mesmo haver a opção (ainda em estudo) de a falta aparecer logo marcada por o aluno não ter ultrapassado a cancela de entrada. Quanto ao sumário e à própria presença do professor ela terá de ser controlada por um temporizador também controlável pela direção da escola. Após um tempo determinado em que não haja sumário e presença do professor, o programa assume a falta.

Quanto às aquisições de serviços na escola, o cartão terá que ser carregado num posto de receção de dinheiro a colocar junto aos Serviços Administrativos. Depois de carregado, o cartão é apresentado em cada serviço onde se for fazer a aquisição e aí é descontado o custo do produto (por exemplo um caderno na reprografia ou um bolo no bufete). Só as refeições poderão ser adquiridas com antecedência, devendo isso ser feito no Quiosque que vai ser colocado ao fundo do salão. Esse quiosque servirá também para consultar o saldo do cartão e tudo o que diga respeito aos alunos (por exemplo, as classificações escolares mais recentes). Por acordo com a CGD será também instalado um TPA com terminal multibanco que dará para tudo o normal no Multibanco exceto levantamentos.

Na cantina as coisas serão diferentes. A refeição terá de ser adquirida com a antecedência legalmente estabelecida no Quiosque do salão, passando depois o cartão no sensor de proximidade de 20 cm colocado no Módulo Refeitório à entrada do self-service. O maquinismo descontará imediatamente a refeição em causa.

Cada serviço que venda produtos (papelaria, reprografia, bufete, serviços administrativos) terá um POS – Point of Service, com sensor de proximidade a 20 cm, em cujo ecrã aparecerá por classes o leque de produtos à venda que o funcionário escolherá por toque no ecrã.

Será também operacionalizado o acesso pela Internet que permitirá a qualquer momento em casa controlar o saldo e a ceder à restante informação sobre o aluno (matrícula, classificações, etc.). A cada aluno / encarregado de educação será entregue a pedido uma palavra passe que permitirá o acesso a esta informação. Quanto aos visitantes, por exemplo encarregados de educação, eles disporão de um cartão provisório, com validade limitada.

Este sistema custou à escola cerca de 13.000 Euros e está neste momento a ser instalado. Já decorreu formação para funcionários diretamente ligados aos diferentes setores e nova formação decorrerá na primeira quinzena de dezembro. Segurança, funcionalidade e melhor gestão são os trunfos do novo sistema, que irá “mexer” muito na organização da escola, devendo por isso causar algumas perturbações e motivando regimes transitórios a definir ainda. A direção da escola fará a cada passo as adaptações necessárias.

Cartão eletrónico obrigatório em janeiro

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