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Carta de Lisboa

Liliana Pereira entrou em Direito

Estudamos, estudamos, estudamos com expectativa de um futuro mais promissor.

Vamos enfrentando as várias etapas: a creche, onde começamos a conviver, a primária onde aprendemos as bases, no Ciclo começamos a perceber por que disciplinas mais nos interessamos, no secundário enveredamos pelo caminho que melhor nos parece satisfazer.

No secundário começa a preocupação com a média e a escolha do curso. Na entrada para a universidade criam-se grandes expectativas.

Para muitos, como eu, há uma mudança radical. Mudança de cidade, partilha de casa com amigas. Tudo isto na maioria das vezes é visto com grande euforia.

Mas no primeiro dia de faculdade percebemos logo onde chegamos, com as chamadas “praxes” que não são mais do que uma preparação do que nos espera. Percebemos desde aí que aquele dia é como que seja o “primeiro dia do resto das nossas vidas”.

Começa um novo ciclo, onde, se não crescemos, somos obrigados a crescer. Entramos no mundo do “cada um por si”. Criam-se e crescem novas expectativas de vida.

Ficam as saudades da escola que frequentámos durante três anos, que merece o seu reconhecido mérito pela boa preparação dos alunos.

Aos alunos do secundário, essencialmente aos do 12º, um pequeno “conselho”: não deixem de viver as actividades da escola, votem para a A.E, entrem na comissão, escrevam no jornal. Pois quando saírem da Escola Afonso de Albuquerque, tudo o que vai sobrar são essas boas recordações.

Liliana Pereira

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