Carlos Peixoto é o novo presidente da Distrital da Guarda do PSD após ter derrotado Rui Ventura, presidente da Câmara de Pinhel, no passado sábado. O deputado da Assembleia da República saiu vitorioso por 197 votos de diferença, ganhando com 888 votos contra 691.
No rescaldo da vitória, o novo líder social-democrata anunciou que «a primeira missão é congregar todas as posições», desde logo os derrotados da noite: «Conto com os que apoiaram a lista adversária, acabou-se a eleição e o nosso adversário chama-se PS», declarou Carlos Peixoto, já a pensar nas europeias e numa maior projeção da Distrital. «Serão dois anos de combate, de atuação política muito intensa e de projeção do PSD», prometeu. Quanto ao adversário, com quem já falara ao telefone, o deputado disse querer «aproveitar muito daquilo que ele já deu ao partido e ainda tem para dar», tendo desejado que «ganhe as eleições em Pinhel daqui a dois anos e meio». Carlos Peixoto não esqueceu João Prata e Ângela Guerra, seus colegas de bancada no Parlamento e apoiantes de Rui Ventura: «A minha candidatura foi uma decisão um pouco estimulada pelo desapoio dos meus colegas deputados, que me deu forças acrescidas e hoje percebo que a vitória me sabe melhor», considerou, afirmando que tal não vai afetar a colaboração na AR. «O PSD da Guarda não consegue sobreviver em regime de fações, temos de ser superiores a esse tipo de “atritos” e vamos continuar a trabalhar em prol do distrito», garantiu Carlos Peixoto.
O sucessor de Júlio Sarmento venceu em nove concelhias e na capital de distrito com 188 votos contra 119 na lista B, enquanto Rui Ventura saiu vitorioso em Manteigas, Mêda e Pinhel, onde venceu com 209 votos contra nove. Já em Almeida não houve eleições por motivos ainda desconhecidos, sendo que o Conselho de Jurisdição distrital está a analisar o sucedido e deverá marcar nova votação brevemente. Mas o resultado já não afetará a vitória de Peixoto.
