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Carlos Peixoto renova liderança da distrital do PSD

Deputado na Assembleia da República venceu em 11 dos 14 concelhos do distrito nas eleições internas do partido

Com 1.025 votos Carlos Peixoto foi reeleito presidente da Distrital do PSD da Guarda, no que considerou ser uma «vitória expressiva» sobre a adversária Ângela Guerra, que não foi além dos 588 votos.

Eleito para o cargo pela terceira vez consecutiva, o também deputado na Assembleia da República considerou que esta foi uma vitória «inequívoca», que «não deixou margem para dúvidas». Na sua opinião, o resultado das eleições realizadas no passado sábado é o «reconhecimento do trabalho dos últimos quatro anos» e uma «prova» de que os militantes «confiam» em si. Aos jornalistas, Carlos Peixoto admitiu que «esperava um resultado ganhador», mas a diferença de votos relativamente à adversária «foi uma surpresa». Já a pensar nas legislativas do próximo ano, um dos objetivos do líder social-democrata é «desgastar o Partido Socialista e fazer oposição para que o PSD assuma um papel preponderante» na governação do país. Para tal, conta com os contributos do conselho estratégico distrital, que irá atuar em várias áreas e vai apresentar «um trabalho muito relevante que poderá depois ser aproveitado pelo partido a nível nacional, no sentido de orientar aquilo que será o programa eleitoral do PSD para as legislativas de 2019», adiantou o social-democrata, que quer mostrar ao distrito da Guarda que o PSD que é «uma verdadeira alternativa e o partido que mais relevância tem no distrito».

Carlos Peixoto venceu em 11 das 14 concelhias do distrito da Guarda, enquanto Ângela Guerra foi a mais votada em Pinhel, Almeida e Manteigas. Pela primeira vez candidata a um órgão distrital, a deputada da AR e presidente da Assembleia Municipal de Pinhel reconheceu a «grande e expressiva vitória» de Carlos Peixoto, que considera ter «todas as condições para fazer um grande mandato e trabalhar». A candidata acredita, no entanto, que «muitas das nossas ideias são muito importantes para o distrito, que merece ter alguém a lutar por elas, para o bem da nossa terra e das nossas gentes». Ângela Guerra reiterou que são as pessoas e o território que a «movem» e que merecem «todo» o seu empenho. É também pela região que afirma estar «disponível para trabalhar e participar sempre que for convidada» e espera que, «ao contrário do que aconteceu até aqui», Carlos Peixoto «pense pelo menos na possibilidade de me convidar a participar, enquanto deputada eleita, nas reuniões que a comissão política distrital possa realizar».

Uma hipótese que não parece estar nos planos do líder distrital: «Estou disposto a trabalhar com todos os militantes. A minha adversária é uma militante exactamente igual aos outros e trabalharei com ela e com todos aqueles que se queiram juntar a nós por forma a fazer um partido mais atrativo e mais forte», afirmou o dirigente. Nestas eleições participaram 1.648 dos 2.450 militantes em condições votar no distrito da Guarda. Registaram-se oito votos em branco e dois nulos. Ao lado de Carlos Peixoto vão estar Carlos Condesso e Fernando Andrade como vice-presidentes da comissão política distrital. Já a Mesa da Assembleia será presidida por Júlio Sarmento, que obteve 1.018 votos contra 606 de José Gomes.

Ana Eugénia Inácio Carlos Peixoto preside a Distrital do PSD da Guarda desde 2014

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