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Carlos Peixoto recandidata-se à Distrital do PSD da Guarda

Atual líder social-democrata e também deputado na Assembleia da República concorre a um terceiro mandato e promete listas que congregam «experiência e renovação».

O atual líder da Distrital do PSD da Guarda, Carlos Peixoto, vai recandidatar-se ao cargo que ocupa há quatro anos. O também deputado na Assembleia da República formalizou a candidatura a um terceiro mandato na quinta-feira, numa conferência de imprensa realizada na sede do partido.

Carlos Ascensão, autarca de Celorico da Beira, é o mandatário da candidatura; Júlio Sarmento concorre a presidente da mesa da Assembleia Distrital; Denise Fragona candidata-se ao Conselho de Jurisdição Distrital e António Peres de Almeida à presidência da Comissão de Auditoria. «Consegui arranjar uma equipa que congrega de forma quase perfeita a experiência acumulada e a renovação», adiantou Carlos Peixoto, referindo que as suas listas serão apresentadas no dia 11, pelas 21 horas, no Paço da Cultura (Guarda). «Modificámos, de forma muito significativa, grande parte dos elementos das listas. Introduzimos esta novidade de trazer para o partido novas caras, novas filosofias e novos pensamentos», sustentou o deputado, acreditando que «só fazendo esta renovação é que conseguiremos manter o partido motivado e unido» no distrito.

Sobre o último mandato, o dirigente socorreu-se da linguagem futebolística para dizer que «cumprimos e ganhámos em todas as eleições em que estivemos envolvidos». E sublinhou que nos últimos quatro anos «conseguimos afirmar o partido» e «mantivemos uma relação de grande proximidade com todos os militantes e secções» do distrito. O líder social-democrata sublinhou também que, nos últimos quatro anos, «conseguimos fazer algo de notável, que foi fazer crescer o partido em 675 militantes», acrescentando que, «com esta Distrital, a Guarda atingiu, no panorama nacional, níveis de representatividade e crescimento que nunca teve».

Quanto ao plano de ação, Carlos Peixoto destacou o Conselho Estratégico Distrital: «Vai ter um coordenador que, juntamente com o presidente da Comissão Política Distrital, se encarregará de constituir um grupo de trabalho sobre 13 áreas temáticas e para o qual vamos cativar e estimular independentes», adiantou o candidato. Desses contributos resultará um documento intitulado “A Guarda na Vanguarda de Portugal” que poderá ser o pilar do programa eleitoral da candidatura social-democrata nas próximas legislativas. «Será feito um diagnóstico dos problemas do distrito, serão apontados caminhos e soluções para a resolução desses problemas», antecipou Carlos Peixoto.

Ângela Guerra, também deputada no Parlamento, deverá ser a adversária de Carlos Peixoto na Distrital, mas o atual líder disse desconhecer oficialmente essa candidatura. «Tenho um percurso, uma história, tenho antecedentes no partido que começaram quando era vogal da concelhia de Gouveia, em 2000», recordou o dirigente, que também liderou aquela secção, foi vice-presidente de Júlio Sarmento na Distrital e chegou a presidente em 2014. «Todo este percurso representa uma aposta e também um capital de confiança que penso que os militantes do partido conseguem reconhecer e tributar-me», considerou. As eleições para a Distrital deverão ocorrer a 9 de junho.

Sara Guterres Listas de Carlos Peixoto serão apresentadas a 11 de maio

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