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Capacidade instalada no Laboratório de Saúde da Guarda será mantida

Saúde

Santinho Pacheco (PS) questionou recentemente o Governo sobre a possibilidade do Laboratório de Saúde Pública da Guarda deixar de fazer análises à “legionella”.

Conforme O INTERIOR noticiou na edição de 1 de fevereiro, o deputado eleito pelo círculo da Guarda interpelou o ministro da Saúde sobre a possibilidade de serem concentradas todas as análises da “legionella” num único laboratório do Estado, o do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, «retirando esta possibilidade aos únicos laboratórios acreditados a norte e no centro, o de Braga e o da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, passando estes a meros coletores de colheitas». Na missiva, o parlamentar questionava se «não se justifica, no âmbito da política de valorização do interior, que o Governo reforce os serviços de qualidade prestados» pelo laboratório guardense, «mesmo que em prejuízo do laboratório do Instituto Ricardo Jorge, investindo, se necessário for, num equipamento de referência fora de Lisboa localizado num território de baixa densidade e em forte perda?».

A resposta do gabinete de Adalberto Campos Fernandes chegou esta semana e, citando informação disponibilizada pelo Conselho de Administração da ULS, a tutela refere que o laboratório guardense «tem capacidade e manifestou já a sua disponibilidade para dar resposta a toda a região Centro do país no que diz respeito à pesquisa e quantificação da Legionella por RT-PCR, dispondo de meios e de pessoal altamente qualificado para a execução destas análises». O Ministério adianta ainda que «a capacidade instalada se irá manter, designadamente, no respeitante ao diagnóstico microbiológico e laboratorial (RT-PCR) da Legionella pelo Laboratório de Saúde Pública da Guarda». E refere que tem havido reuniões entre a Direção-Geral da Saúde, o Instituto Ricardo Jorge e a ULS Guarda para «a elaboração de um Plano de Vigilância das Unidades Prestadoras de Cuidados de Saúde (UPCS), que se intitula PIOPAL (Programa de Intervenção Operacional de Prevenção Ambiental de Legionella em Unidades Prestadoras de Cuidados de Saúde), nas quais o Laboratório de Saúde Pública da Guarda tem participado, aguardando-se a qualquer momento a publicação do programa e a sua implementação».

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