Eleito presidente pela primeira vez há quatro anos, o socialista Carlos Filipe Camelo ambiciona manter a liderança do executivo municipal da segunda maior cidade do distrito da Guarda. Já a coligação PSD/CDS-PP aposta no professor universitário Albano Figueiredo para tentar reconquistar um município que os “laranjas” perderam em 1993 e nunca mais conseguiram recuperar. Já a CDU concorre com Margarida Abrantes.
Carlos Filipe Camelo recandidata-se para «dar continuidade ao trabalho feito» no atual mandato, cujos «resultados começam a ser visíveis», mas que «não se esgota em
quatro anos». O candidato sustenta que «temos vindo a enfrentar e a vencer as dificuldades que vão surgindo e a criar condições para que sejamos hoje um concelho moderno e em crescente afirmação». O autarca sustenta que este momento «é também de muitas e novas oportunidades», sublinhando que o tecido económico e empresarial «está a diversificar-se e estamos a atrair novos e importantes investimentos». Deste modo, o candidato salienta que «sem esquecer as dificuldades é nestas oportunidades que devemos concentrar os nossos esforços e energias, porque o rumo está certo». Quanto aos resultados, Carlos Filipe Camelo mostra-se «muito consciente e confiante do trabalho» realizado, daí acreditar que a maioria alcançada há quatro anos «será ampliada». O candidato elege a «captação de investimento, emprego e reforço das políticas sociais» como áreas prioritárias para o próximo mandato, a que se junta o projeto de «intervenção estrutural» em alguma da rede viária municipal. Albano Figueiredo, candidato da coligação PSD/CDS-PP, não respondeu em tempo útil às questões colocadas.
Já a CDU aposta em Margarida Abrantes, cuja candidatura pretende ser «uma alternativa à governação que tem sido seguida até hoje e o nosso compromisso é para com as populações, entidades e instituições do concelho». As expetativas para dia 29 são «as melhores», sendo que um «bom resultado» para a coligação passaria pela sua eleição como «vereadora». A candidata realça que a «defesa da água pública, dos serviços públicos, a valorização dos trabalhadores, a proximidade e participação como condições essenciais para uma gestão democrática», são princípios de que a CDU «não abdica». Entre as diversas propostas que a administrativa defende para os próximos quatro anos encontram-se o «reforço do apoio à programação da Casa Municipal da Cultura», a exigência «junto do poder central das obras de requalificação da Escola Secundária de Seia», a revisão do contrato com a Águas do Zêzere e Côa e «exigir a concretização dos IC’s 6, 7 e 37, bem como «defender o Hospital Nossa Senhora da Assunção como serviço público fundamental».
Ricardo Cordeiro