Até ao final desta década, a Câmara de Pinhel conta mudar-se para o solar dos Menas Falcões, cuja remodelação vai ser apoiada pelo Estado em 927 mil euros, de acordo com o protocolo celebrado entre a autarquia e a Secretaria de Estado da Administração Local. Trata-se do maior apoio financeiro contratualizado, na última sexta-feira, no distrito por Eduardo Cabrita, que protocolou mais três contratos-programa com os municípios de Seia, Celorico da Beira e Vila Nova de Foz Côa, num valor total de 1,8 milhões de euros.
Na “cidade-falcão”, a empreitada a levar a cabo na “Casa Seixas” – como também é conhecido aquele solar – tem um custo total de cerca de 3 milhões de euros e inclui a construção de raiz de um novo bloco para acolher todos os serviços da autarquia, que funcionam há dois anos no pavilhão municipal. Já o actual edifício dos Paços do Concelho, no vizinho solar da família Fagundes Bacelar, está a ser transformado em Casa da Cultura com a instalação da biblioteca e do museu municipal. «Com esta intervenção pretendemos contribuir para a reanimação de uma área urbana que foi, desde sempre, o centro de decisão municipal. Mas queremos mais do que isso, que seja também um centro com vida», afirmou o presidente da Câmara. Em Seia, o Governo concedeu um apoio de mais de 368 mil euros para a construção do novo cemitério municipal, orçado em 1,2 milhões de euros. O processo foi iniciado recentemente pela autarquia, que promoveu um debate público sobre a sua localização, tendo a população sugerido a ampliação do actual cemitério da Arrifana, nas imediações da cidade. O novo cemitério, da autoria do arquitecto Miguel Kriphal, terá capacidade para 1.200 sepulturas e vai substituir o actual, localizado no centro da cidade, que atinjará a saturação nos próximos anos, refere o município. Em Celorico, o secretário de Estado Adjunto rubricou uma comparticipação de 81 mil euros para a recuperação da ribeira da Velosa, que vai custar cerca de 325 mil euros.
