Depois de ter referido várias vezes que a situação económica da autarquia se encontrava equilibrada, Joaquim Valente “regressou” à realidade e acabou por propor a elaboração de um plano de saneamento financeiro. A proposta, apresentada na última reunião de Câmara, implica a contratação, a convite, de uma empresa que cobra 60 mil euros para estudar a situação em que os cofres da autarquia se encontram – e de caminho gastam-se os 60 mil euros para ficarmos a saber… o que já toda a gente sabe: que os cofres da autarquia estão vazios (E não se diz quem é? Então? Porquê? Se o presidente apresenta a proposta, e já convidou, por que motivo esconde o nome da empresa? E a convite? Convidar… convidam-se os amigos! Ou, afinal, já toda a gente percebeu quem é e o melhor é nem comentar?). E é preciso uma empresa para estudar a situação? Então o que fazem os 5 (cinco!) vereadores pagos do executivo? E o diretor municipal (que aufere salário similar ao do presidente da Câmara) não pode ajudar?
