“O Interior” de 23/12/2004 publicou nas páginas 3, 4 e 12, títulos relativos à actividade desta Câmara, cuja falta de rigor justifica o pedido de publicação deste esclarecimento, a benefício dos leitores.
1. Na página 3 escrevem-se as seguintes frases: “Na Covilhã este parque (multiusos) assume uma nova definição: complexo habitacional” e ainda “um conjunto de prédios sem espaços verdes e de lazer para a população”.
Veja-se a realidade do “Parque Multiusos”, discutido na Assembleia Municipal da Covilhã (…):
a) Área habitacional Total – 40.879,00 m2
b) Áreas diversas Totais – 437.781,44m2:
– Campo de jogos, court de ténis e parque Infantil – 5.126,23 m2
– Jardim-de-infância – 1.665,00m2
– Parque urbano – 200.815,30m2
– Área verde – 120.012,55m2
– Áreas verdes urbanas, arruamentos, passeios e estacionamentos – 110.162,36m2
2. Página 4 em título: “PS e CDU criticam orçamento irrealista e eleitoralista”. Julgávamos nós que um orçamento aprovado por 80% dos membros da Assembleia Municipal da Covilhã justificava a notícia e o título… da sua aprovação!!! (…)
3. Página 12 “Oposição chumba venda de rendas de habitação social à banca”.
Quem diria que 80% de votos favoráveis aprovando a venda das rendas de habitação social à banca originam notícias como esta: “Oposição chumba”… Assim temos como facto mais relevante a justificar título do jornal, não o voto da maioria, mas a posição da minoria. Trata-se de notícia, sem dúvida, a merecer o chumbo dos leitores!!!
Resta enviar felicitações pela imaginação da jornalista que deturpou acontecimentos e fez títulos, certamente com o espírito numa assembleia virtual e não naquela a que se reportam as notícias.
Senhor Director, um Bom Ano pleno de boas notícias sem “gaffes” de neófita escrita, porque não acreditamos que “O Interior” pratique manipulação objectiva.
Gabinete de Comunicação e Relações Públicas da Câmara da Covilhã
P.S.: Resta-nos aproveitar a oportunidade para solicitar a esses serviços o envio, em tempo oportuno, da informação camarária para que possamos divulgar e noticiar sem entraves ou erros a actividade dessa Câmara. Como devem saber, há quase três meses que “O Interior” está “riscado” da lista. Bem hajam.
Luís Baptista-Martins, director de “O Interior”
