A Câmara da Covilhã anulou na última sexta-feira, em reunião do executivo, o concurso público para a construção de 50 fogos de habitação social no Bairro da Biquinha, junto ao estádio José Santos Pinto.
O autarca voltou a responsabilizar o Governo, precisamente por alterar a lei de financiamento do Instituto Nacional de Habitação (INH), que passa agora a vigorar na capacidade de endividamento dos municípios. Com um custo estimado de 500 mil euros, o edil admite realizar a empreitada «assim que houver dinheiro» ou caso o Governo «recue na medida». Recorde-se que em Janeiro último, e face às limitações financeiras resultantes dos cortes orçamentais às autarquias, a Câmara cancelou nove obras. Seis foram suspensas por um período de um ano, enquanto outras três foram anuladas. Das seis empreitadas suspensas contam-se o alargamento da Estrada Municipal (EM) 512, entre a Barroca Grande e a Ponte sobre o Rio Zêzere; a construção da EM 512, entre São Jorge e o Pereiro; o edifício “C” do Centro Cívico da Vila do Carvalho; o recinto de feiras e mercados do Tortosendo; a via de acesso ao silo-auto da Universidade da Beira Interior e, por último, a reparação dos arcos 8, 9 e 10 da Ponte Nova, de ligação Covilhã-Caria Já a variante à Boidobra, da concepção e construção da piscina do Tortosendo e a obra de reabilitação da Ponte Nova foram os projectos anulados.
