A Câmara da Covilhã é a primeira instituição a apoiar o programa de 50 bolsas de estudo lançado recentemente pela Universidade da Beira Interior (UBI). O acordo foi assinado na semana passada e contempla o apoio de estudantes do concelho que ingressem pela primeira vez na UBI.
Segundo este protocolo, que vigorará durante cinco anos, renováveis por iguais períodos, a autarquia vai subsidiar anualmente três bolsas no valor da propina em vigor. Está ainda prevista a atribuição de prémios escolares e subsídios para estágios dos formados na UBI. A universidade vai oferecer pela primeira vez cerca de 50 bolsas para estudantes que ingressem nas suas licenciaturas ou mestrados integrados. Os contemplados terão direito a apoios que variam entre 1.500 euros e o valor anual das propinas, montantes que poderão ser acumulados com as bolsas de estudo oferecidas pelo Estado. Segundo a instituição, estas bolsas são oferecidas por instituições e empresas da região e destinam-se sobretudo a cursos da área de engenharias. A seriação dos candidatos terá por base uma fórmula que contempla a sua situação sócio-económica e a nota de candidatura no concurso nacional de acesso ao ensino superior. Para o reitor da UBI, a oferta destas bolsas é uma forma de incentivar os jovens a prosseguir estudos e junta-se «às Bolsas do Estado, ao Fundo de Apoio Social da UBI, às residências universitárias e às cantinas, formando uma das melhores ofertas sociais do país», diz António Fidalgo. Atualmente, a UBI tem cerca de 2 mil estudantes bolseiros.