A Câmara da Covilhã deliberou criar o prémio literário “António Alçada Baptista” em homenagem ao escritor natural da Covilhã. A decisão foi tomada na última reunião do executivo, da passada sexta-feira.
António Alfredo Alçada Baptista nasceu na cidade a 29 de janeiro de 1927 e faleceu em 2008, em Lisboa. A sua produção literária divide-se entre o ensaio e a crónica, o memoralismo e a ficção, destacando-se “Documentos Políticos” (1970), “Peregrinação Interior – Reflexões Sobre Deus”, em dois volumes (1971), “Conversas com Marcelo Caetano” (1973), “O Tempo nas Palavras” (1973), “Tia Suzana, Meu Amor” (1989), “O Riso de Deus” (1994) e “A Cor dos Dias” (2003), entre outros. Com este galardão, o município pretende ainda «incentivar a produção literária e promover o enriquecimento e defesa da língua portuguesa, assim como fomentar o aparecimento de novos autores», acrescenta a autarquia em comunicado. Atribuído bianualmente no Dia da Cidade (20 de outubro), o prémio vai galardoar o melhor romance, novela ou conto de autores portugueses, ou de países de língua oficial portuguesa. O vencedor receberá um prémio monetário, não divulgado, e terá direito a uma edição de 500 exemplares.