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“Call center” da Adecco reduz pessoal

Em vez de aumentar os funcionários, Centro de Suporte a Clientes e Negócios está a reduzir pessoal

Arrancou em Fevereiro com 25 trabalhadores e com a expectativa de criar 250 empregos no espaço de dois anos, mas passados oito meses o “call center” da Adecco já tem menos de 20 funcionários.

A Câmara da Guarda gastou cerca de 450 mil euros nas obras de adaptação do pavilhão do parque municipal para acolher o Centro de Suporte a Clientes e Negócios, uma verba que estará a ser liquidada pela empresa mediante o pagamento de rendas mensais, com dois anos de carência. Confrontado com a situação, o presidente do município reconhece que «está aquém daquilo que era expectável neste ano, embora haja previsões da evolução do número de trabalhadores nos anos seguintes». Joaquim Valente justifica que esta redução do pessoal tem a ver com o facto das empresas terem «que se adequar às circunstâncias do mercado», recordando que o país está «a atravessar uma fase difícil». No entanto, lembra que o “call center” está preparado para empregar 250 pessoas, «em circunstâncias motivadoras de acções económicas».

No dia da inauguração do serviço, o director-geral da Adecco sublinhou que o número inicial de 25 trabalhadores poderia «triplicar até ao Verão». Visivelmente optimista, Paulo Canôa prometeu mesmo que a empresa conseguiria «criar os 250 empregos num horizonte temporal de dois anos, isto numa perspectiva cautelosa», disse na altura.

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