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BT tem núcleo para investigar acidentes de viação com vítimas mortais

Cada destacamento da Brigada de Trânsito da GNR do continente vai ter um grupo do Núcleo de Investigação Criminal

Setenta agentes da Brigada de Trânsito (BT) vão começar a investigar criminalmente acidentes de viação com vítimas mortais. O anúncio foi feito pelo comandante da BT, major general António José Afonso Lourenço, nas comemorações do 34º aniversário daquela unidade, realizadas em Lisboa a 1 de Julho. O objectivo deste Núcleo de Investigação Criminal (NIC) é compreender melhor o fenómeno da sinistralidade rodoviária e preconizar medidas de intervenção eficazes. Durante 10 semanas, 21 sargentos e 49 praças receberam formação específica de investigação criminal no âmbito da sinistralidade rodoviária junto da Direcção-Geral de Viação, da Escola Prática da Guarda e da Academia de Tráfico da Agrupación da Guardia Civil de Espanha. Esses agentes irão intervir junto de todos os «homicídios resultantes de acidentes, independentemente das vias em que ocorram, em todo o território nacional, com excepção das ilhas da Madeira e dos Açores», acrescentou o comandante da BT.

«Apesar das iniciativas de prevenção levadas a efeito terem resultado na diminuição dos acidentes, não se considera terem atingido os resultados desejáveis», sublinhou António José Afonso Lourenço. No total, cada um dos 21 destacamentos territoriais terá um grupo do Núcleo de Investigação Criminal, apoiado por uma viatura, indicou o responsável da Chefia de Investigação Criminal, tenente-coronel Albano Pereira, que anunciou por outro lado que irão realizar-se mais dois cursos de formação nesta área em 2005, um em Abril e outro em Maio.

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