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Bolsa cai mais de dois por cento

Uma onda vermelha está a varrer hoje a Bolsa nacional. Todas as cotadas do PSI-20, o principal índice da praça portuguesa, estão em queda, tendo a manhã inaugurado a cair mais de 2 por cento, em linha com as congéneres europeias.

De acordo com o Expresso, entre os títulos mais pressionados, encontram-se a fabricante de pasta de papel Altri e a Sonae SGPS, com quedas superiores a 3 por cento. A The Navigator Company e os CTT seguem-se como as cotadas com maiores perdas, apesar da tendência de queda ser generalizada e incluir todos: do retalho às telecom, passando pela banca até à energia. Apenas a Corticeira Amorim cai menos de 1 por cento, todos os outros títulos estão mais pressionados.

Esta é a segunda sessão consecutiva de queda, depois de na última sexta-feira o PSI-20 ter encerrado a perder 1,46 por cento. E está na linha com o que, a esta hora, se vê acontecer um pouco por toda a Europa. Não só as praças europeias estão a absorver os fechos negativos das bolsas asiáticas, como também ainda estão a recuperar das quedas protagonizadas por Wall Street na última semana: na sexta-feira, as bolsas norte-americanos encerraram a cair mais de 2 por cento.

Em comum, os mercados mundiais estão a padecer ainda das decisões, na semana passada, tomadas pelos bancos centrais mundiais. Na quinta-feira, o Banco Central Europeu decidiu manter inalteradas as taxas de juro de referência (0 por cento na taxa central e -0,4 por cento nos depósitos) e não mexer no programa de compra de ativos (80 mil milhões de euros mensais). E, na sexta-feira, Eric Rosengren, presidente do Banco da Reserva de Boston, nos Estados Unidos, defendeu uma subida das taxas de juro tão rápida quanto possível, sob pena da economia norte-americana desacelerar.

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