O Bloco de Esquerda, da Guarda, mostra a sua indignação sobre o encerramento do “call center” da Addeco no parque da cidade. Também a linha de crédito acordada pelo Governo e as autarquias foi alvo de críticas devido ao aumento dos impostos que pode causar.
O facto de em setembro de 2009 ter sido anunciada pela Adecco e por Joaquim Valente «a instalação na cidade da Guarda de um call center que deveria criar 250 postos de trabalho até 2012» e, que agora, encerrou, deixa o BE revoltado. As «obras que custaram aos munícipes 450 mil euros» e a «intenção da multinacional suíça de investir mais de 800 mil euros no projeto», o que não se veio a concretizar, juntando-se a outros «investimentos que têm conduzido o concelho da Guarda à maior e mais profunda crise social e económica de que há memória» são alvo de contestação, através de um comunicado enviado às redações.
Por outro lado, o acordo alcançado entre o Governo e a ANMP é, segundo o Bloco de Esquerda, algo que tem como «contra-partida o aumento dos impostos municipais e ainda as taxas municipais de água, saneamento e resíduos», juntando à obrigação de redução das «despesas de pessoal, diminuindo o quadro de funcionários e a venda de património». Neste sentido, o caminho é algo rejeitado pelo partido, considerando-o um «caminho de mais uma subida generalizadas de impostos e dos serviços municipais».